Lady d'Arques

Mara d'Arques and Bad Guy

18.9.14

Um Conto do Destino

Postado por Mara |


Um casal de imigrantes (Matt Bomer e Lucy Griffiths) é considerado doente demais para desembarcar em Nova York. Como eles não querem que seu filho recém-nascido tenha a mesma vida em fuga, colocam-no em um pequeno barco para que, pelo menos ele, chegue à praia.

Uma espécie de Moisés do século 19 que, jogado ao mar à própria sorte, sobrevive. 

Anos depois, o bebê se torna o ladrão Peter Lake (Colin Farrell), que foge de seu ex-patrão, e agora algoz, Pearly Soames (Russell Crowe). Como se entende desde o começo, Pearly não é apenas o chefe de uma gangue local, mas também um demônio, que caça Peter por renegar as trevas.

Como deve fugir da cidade, o rapaz decide fazer um último roubo, na casa do milionário Isaac Penn (William Hurt), uma fortaleza em Upper West Side, onde espera encontrar dinheiro suficiente para se manter.

No entanto, durante a empreitada, Peter encontra a jovem Beverly, que fora deixada sozinha na mansão, para ser levada para a casa de campo junto da família em separada logo em seguida.



O trecho abaixo foi retirado do  site Adoro Cinema e nos dá um adendo sobre o porque do filme ter sido um fiasco em bilheteria.

“Antes de entrar na sala de cinema, deixe o cinismo do lado de fora”.

Essas foram as palavras dos atores Colin Farrell e Jessica Brown Findlay em uma das entrevistas sobre Um Conto do Destino. Os dois provavelmente já previam alguma dificuldade para o público aceitar a história com um estranho cavalo alado, milagres às pencas, pessoas que não envelhecem e Will Smith no papel de Lúcifer, ou “Lu”, para os íntimos. De fato, apesar de o livro original ser popular e respeitado nos Estados Unidos, a versão cinematográfica adota tão cegamente o tom fantástico que só pode ser aceita por um espectador profunda e sinceramente romântico.


Meu Comentário:

Apesar das críticas eu resolvi assistir o filme e vou deixar algumas das minha impressões.

Cada um de nós tem um destino.

Somos tão especiais e as vezes nem nos apercebemos disso.

A separação (leia-se morte) é dolorosa, e aceitá-la é uma tortura.

E quando pensamos que estamos entendo o sentido da vida, as coisas mudam de lugar...

E o que era tão certo, é apenas o ápice das transformações que nem sempre nos levam pelo caminho que enxergamos em nossa inocência.

"Um Conto do Destino" é um filme que nos conta como os milagres acontecem  à nossa volta e muitas vezes simplesmente não enxergamos.

Acredito que o amor e a esperança esteja tão arraigada em nós, que o simples fato de não entendermos o universo não nos impede de crer na supremacia do amor e na existência de milagres. E o filme confirma isso com maestria e claro, com muita fantasia.


Afinal de contas... 

Ainda somos as mesmas crianças que acreditam em contos de fadas... ;)

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