Lady d'Arques

Mara d'Arques and Bad Guy



- Não é sujeira! Seu protesto foi veemente. - São felizes aqui. Podem não ter muita coisa material, mas amam seus filhos e valorizam suas famílias.Não tem obsessão pela posse de coisas, vivem com a natureza e não tentam controlá-la, domá-la.
- Um dia - tornou-se filosófica - se nosso sistema tecnológico desaparecer, serão pessoas como essas que nos liderarão fora da escuridão e nos ensinarão a sobreviver num mundo não mais governado por computadores.

Ele riu deliciado.

- Você está falando da lenda do Guerreiro do Arco-Íris

Estou lendo um livro da Diana Palmer, "Sem Coração"!

E estou no momento do sequestro da Gracie por um "El General", que espera com esse sequestro conseguir fundos para a retomada de seu país.

Nesse trecho acima que citei, Machado está encantado com o fato de que a Gracie, apesar de ser uma socialite, se adaptar tão bem ao mundo dos nativos da fronteira, onde está "hospedada".

Admito que parei e reli várias vezes esse trecho, e pensei... aliás, na verdade fiquei quieta e na minha cabeça um trilhão de coisas se passaram. E nesse momento decidi que realmente precisava fazer um post para contar o quanto essas palavras me fizeram repensar... "O mundo".

Eu precisava de mais informações sobre esse assunto.

Então eu claro, recorri ao meu amigo Google e meninas, ele como sempre super bem informado me contou isso que ele coletou no site do Greenpeace.

"Um dia, a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris."

Profecia feita há mais de 200 anos por "Olhos de Fogo", uma velha índia Cree.

Esta profecia embalou as longas noites dos fundadores do Greenpeace que navegavam para as Ilhas Aleutas, no Alasca, em 1971, na tentativa de impedir um teste nuclear dos Estados Unidos. Ela não só iria dar nome ao primeiro navio da organização, o Rainbow Warrior, como acabou por batizar os ativistas do Greenpeace - conhecidos em todo o mundo como "Os Guerreiros do Arco-Íris". 

Então, me encontrei novamente sem palavras.

 E de súbito elas surgiram como avalanche em minha mente.

Ei gente! Diana Palmer é mais que uma romancista, seus livros água com açucar são mais que apenas entretenimento, suas histórias de contos de fadas com finais felizes... não apenas embalam meus dias, mas hoje transformaram minha consciência.

Se eu de repente perdesse toda a tecnologia que me cerca, como sobreviveria?

Como posso voltar às minhas origens, detalhe, eu ainda tenho elas... e as gerações futuras que sequer conhecem velhos hábitos de sobrevivência?

Fogão à lenha, plantar e colher, debulhar, fazer magica transformando a farinha em pão, banho nos rios, lavar roupa coletivamente...

Mais uma vez fiquei sem resposta... Espero sinceramente conseguir me adaptar...

No entanto uma coisa é certa, esses povos sejam Maias, Astecas, Índios e outros que preservam suas origens e sobrevivem com o suficiente para que não maltratem a terra que lhes sustenta ganharam ainda mais o meu respeito e minha admiração.

Espero que esse texto um tanto confuso, sirva para despertar-los... Como o livro da Diana Palmer conseguiu me chacoalhar.

bjos
Lady d'Arques

Ps. Conversando com minha amiga do (S2) Arminda, ela me apresentou o video abaixo... um complemento lindissimo, presente do Michael Jackson para todos os habitantes da terra.

Poema Planet Earth do livro Dança dos Sonhos

6 comentários:

Suelen Mattos disse...

Sabe que eu nunca tinha parado pra pensar nisso, mesmo tendo lido o livro umas 2 vezes??? Acho que eu piraria num mundo sem tecnologia. No mínimo morreria de fome, pq minha área é justamente ciência da computação, rs....
Com certeza é algo a ser refletido....

Bjnhs!!!!

Mara disse...

Oi Suelen!

Então amiga... fiquei tão impressionada com esse trechinho que a Gracie conversa com "El General" que simplesmente parei tudo.

Realmente não seria facil viver num mundo assim, sem tecnologia.

Mas, "E" e "Se"... isso acontecesse... teriamos que apelar para algum mestiço da DP nos ensinar a sobreviver neste novo mundo amiga...rsrs.

bjos
Mara

k-rol disse...

Olá ! acho que toda leitora de romance de banca tem suas "fases"... eu acabei de sair da fase "históricos" e agora que descobri a Diana Palmer não quero sair dela tão cedo rsrsrsrsrsrs concordo com vc quando vc diz que ela é mais que uma romancista...
xeru
k-rol

Mara disse...

K-rol!

Realmente são muitas fases!

E a fase da DP não passa... vou e volto...rs sempre tem um livrinho dela na fila.

Agora to curtindo a Natalie Anderson tb... gosto dos meninos maus que ela cria.

Enfim, nos históricos... to indo bem devagarinho.

Jessica Oliveira disse...

Sabe que eu esses dias tava pensando exatamente sobre isso? Realmente eu não sei se eu me adaptaria num mundo completamente sem tecnologia. Apesar de que aqui em casa as coisas não sejam assim tão modernas mas se pararmos para pensar veremos que até mesmo as coisas básicas hoje em dia são feitas a base de tecnologia.

Beijinhos e tem meme pra vc lpa no blog. http://livrosmelosos.blogspot.com/2012/03/meme-tagged-post.html

Dreamer Girl disse...

Oi Mara, sabe eu não gosto muito da DP, mas concordo que ela tem uns momentos muito inspirados. Esse trecho que você postou é certamente um deles.
Tem uma tag esperando você.
http://olhareseleituras.blogspot.com/2012/03/onze.html
Beijos.

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