Por muito tempo, Marlena de Blasi resistiu a ir a Veneza. Até que, em 1989, seu trabalho como chef e crítica gastronômica tornou impossível continuar adiando a viagem. Assim que pôs os pés na cidade...
Meu Comentário:
É uma história de amor real, que acontece a uma altura da vida em que a maioria das pessoas já se acomodou e desistiu de encontrar a felicidade.
Marina tem o dom de recomeçar "sempre". Senhora absoluta de uma alma cigana já se mudou mais vezes do que é capaz de contar, recomeçar é seu lema predileto.
Fernando foi um eterno expectador durante toda a sua vida, mas quando ele conhece Marina seu mundo começa a mover-se, e ele se encanta como uma criança que anda pela primeira vez na roda gigante.
A adaptação do "estranho" e da "la americana" tem vários percalços, mas a forma como Fernando se declara e a ensina a "sobreviver" em Veneza, com suas peculiaridades, é mágica.
Destaque para a cena em que partindo e abandonando sua velha vida depois de uma pequena confusão no aeroporto Marina é reconhecida por um dos seus antigos clientes do café e que por um acaso do destino é o piloto que irá levá-la a Veneza. Este para homenageá-la anuncia a todos os passageiros que irá tocar uma versão italiana da música de Roberto Carlos "Corro Demais".
Temos também o ápice com a mágica e silenciosa relação de Fernando, Marina e Veneza.
Ah! Pra quem ama culinária esse livro é um verdadeiro tesouro gastronômico e a Marina é tão atenciosa com os leitores que editou suas receitas após as páginas finais do livro.
Nota 10.
Gostei muito de ler as descrições que Marina faz de Fernando, a quem ela chama de "O Estranho" por boa parte da história, ela o descreve como uma mistura de Peter Sellers e Rudolf Valentin...
Agradecimentos especiais a minha amiga Michele que me presenteou com essa lindíssima declaração de amor a Veneza.
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